Nos anos 1960, os Estados Unidos e a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas lutavam uma "guerra" fria que tinha os seus "combates" na corrida armamentista e científica dos dois países.
Sobre estes anos, estudamos que houve um crescimento enorme do número de armas nucleares no mundo. Coisas estúpidas como quantas vezes os EUA ou a URSS poderiam destruir o mundo ainda são comentadas.
Mas, afinal, para quê destruir o mundo se podemos desenvolver a tecnologia para pousar na Lua? Essa busca por conquistar o espaço era um dos objetivos da busca de supremacia tecnológica destas duas grandes nações.
Assim, os soviéticos levaram o primeiro homem para o espaço (Yuri Gagárin) mas os norte-americanos pousaram primeiro na Lua com a nave APOLLO 11, que contava com Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins. Dos três, só os dois primeiros pisaram no solo de nosso satélite natural, Collins ficou no "módulo de serviço" esperando pelos companheiros e preparando o retorno à Terra.
E, quando em 20 de julho de 1969, Armstrong pisou em solo lunar, algo que parecia ficção científica tornou-se realidade.
Não vou mencionar como o nacionalismo dos Estados Unidos me cansa. Mas, enquanto ser humano, saber que outros seres humanos uniram-se e conseguiram criar uma solução para colocar três homens numa nave espacial, levá-los até a Lua e trazê-los de volta vivos dá esperança. Esperança de que quando queremos conseguimos resolver qualquer problema.
Ontem, Neil Armstrong morreu aos 82 anos de idade de complicações de uma cirurgia cardíaca. Ele, símbolo máximo da esperança na capacidade humana, deixa um legado eterno de que, sim, quando queremos e trabalhamos duro conseguimos. Thanks a lot, Mr. Armstrong.
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